Um Par de seios samba em minhas mãos
Em gestos bruscos eu ereto logo atrevo
Procuro logo os lugares que não devo.
E gozo calmo aflito na paisagem pura.
Tremo-me todo, porém não é de medo.
É sim de dor da satisfação da cura.
Retransmitida em sensações pesadas,
Muros límpidos de calor da pele amada.
Aqueles olhos de devassa me consumem
Chupam centímetros das minhas extremidades
Sinto-me o mais dignificante dos homens
Mesmo tão velho apenas na idade.
Meu membro ereto, minhas carnes todas nuas.
Aflitas gritam exigindo palavras suas.
Bruno Gaudêncio
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